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1.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022556, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1421414

RESUMO

Objective: to investigate sociodemographic and clinical characteristics of users of atypical antipsychotics receiving care via the Specialized Component of Pharmaceutical Assistance (Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF), for the treatment of schizophrenia in Brazil, between 2008 and 2017. Methods: this was a retrospective cohort study using records of the authorizations for high complexity procedures retrieved from the Outpatient Information System of the Brazilian National Health System, from all Brazilian states. Results: of the 759,654 users, 50.5% were female, from the Southeast region (60.2%), diagnosed with paranoid schizophrenia (77.6%); it could be seen a higher prevalence of the use of risperidone (63.3%) among children/adolescents; olanzapine (34.0%) in adults; and quetiapine (47.4%) in older adults; about 40% of children/adolescents were in off-label use of antipsychotics according to age; adherence to CEAF was high (82%), and abandonment within six months was 24%. Conclusion: the findings expand knowledge about the sociodemographic and clinical profile of users and highlight the practice of off-label use.


Objetivo: investigar las características sociodemográficas y clínicas de los usuarios de antipsicóticos atípicos, atendidos por el Componente Especializado de Asistencia Farmacéutica (CEAF) para el tratamiento de la esquizofrenia en Brasil, de 2008 a 2017. Métodos: estudio de cohorte retrospectivo utilizando registros de autorizaciones de trámites de alta complejidad del Sistema de Información Ambulatorio del SUS, de todos los estados brasileños. Resultados: de los 759.654 usuários identificados, el 50,5% era del sexo feminino de la región Sudeste (60,2%), diagnosticadas con esquizofrenia paranoide (77,6%). Hubo una mayor prevalencia de risperidona (63,3%) entre niños y adolescentes; de olanzapina (34,0%) en adultos; y quetiapina (47,4%) en ancianos. Alrededor del 40% de los niños/adolescentes estaba bajo uso no autorizado de antipsicóticos según la edad. La adherencia al CEAF fue alta (82%), y la deserción a los seis meses fue del 24%. Conclusión: los hallazgos amplían el conocimiento sobre el perfil sociodemográfico y clínico de los usuarios y destacan la práctica del uso off-label.


Objetivo: investigar características sociodemográficas e clínicas de usuários de antipsicóticos atípicos assistidos pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), para tratamento da esquizofrenia no Brasil, de 2008 a 2017. Métodos: estudo de coorte retrospectivo utilizando registros das autorizações de procedimentos de alta complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, de todos os estados brasileiros. Resultados: dos 759.654 usuários, 50,5% eram do sexo feminino, da região Sudeste (60,2%), diagnosticados com esquizofrenia paranoide (77,6%); observou-se maior prevalência de uso da risperidona (63,3%) entre crianças/adolescentes; de olanzapina (34,0%), em adultos; e quetiapina (47,4%), nos idosos; cerca de 40% das crianças/ adolescentes estavam sob uso off-label de antipsicóticos segundo a idade; a adesão ao CEAF foi alta (82%), e o abandono em seis meses foi de 24%. Conclusão: os achados ampliam o conhecimento sobre perfil sociodemográfico e clínico dos usuários e destacam a prática do uso off-label.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Esquizofrenia/epidemiologia , Esquizofrenia Paranoide/tratamento farmacológico , Antipsicóticos/administração & dosagem , Uso Off-Label , Sistema Único de Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Risperidona/administração & dosagem , Fumarato de Quetiapina/administração & dosagem , Olanzapina/administração & dosagem , Transtornos Mentais/epidemiologia
2.
Brasília; CONITEC; 2015. graf.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA | ID: biblio-875052

RESUMO

CONTEXTO: Com vistas a elaborar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do TAB, a SAS solicitou a incorporação, para tratamento do TAB, dos medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona. Esses medicamentos já se encontram no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, sendo indicados para uso na esquizofrenia, exceto a lamotrigina que é indicada para epilepsia. A DOENÇA: O transtorno afetivo bipolar (TAB) é caracterizado por alterações no humor que se manifestam como episódios de mania, hipomania e depressão. A doença se divide em tipos I e II. Pacientes com transtorno bipolar tipo I apresentam episódios de mania e episódios mistos de mania e depressão. O transtorno bipolar tipo II caracteriza-se por pelo menos um episódio de hipomania, pelo menos um episódio de depressão e ausência de episódios de mania e mistos1. A principal complicação do TAB é o suicídio. Se não tratados, os pacientes com TAB podem ter mais de 10 episódios de mania e de depressão durante toda a vida, com a duração dos episódios e dos períodos de intervalo entre os episódios se estabilizando após a quarta ou quinta crises. Frequentemente, o intervalo entre os primeiro e segundo episódios podem durar 5 anos ou mais, embora 50% dos pacientes possam apresentar outra crise maníaca 2 anos após sua crise inicial. Os intervalos entre as crises subsequentes geralmente são menores. O tratamento farmacológico depende da apresentação da doença (ex.: mania aguda, depressão, manutenção, ciclagem rápida) e consiste em monoterapia ou terapia combinada com lítio, anticonvulsivantes (valproato, carbamazepina, lamotrigina, oxcarbazepina, topiramato), antipsicóticos ou antidepressivos. Antipsicóticos atípicos incluem olanzapina, clozapina, quetiapina, risperidona, ziprasidona e aripiprazol. ANÁLISE DA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA: Com vistas a elaborar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde solicitou a incorporação, para tratamento do TAB, dos seguintes medicamentos: clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona. Esses medicamentos já se encontram no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), sendo indicados para uso na esquizofrenia, exceto a lamotrigina que é indicada para epilepsia, de acordo com a Portaria nº 1554/GM/MS de 30 de julho de 2013. A SAS enviou duas propostas de algoritmos de tratamento: um para tratamento farmacológico da mania (incluindo os medicamentos clozapina, olanzapina, risperidona, lítio, ácido valpróico, carbamazepina e haloperidol) e outro para tratamento farmacológico da depressão bipolar (incluindo os medicamentos lamotrigina, olanzapina, quetiapina, lítio, ácido valpróico e fluoxetina). Os medicamentos ácido valpróico, carbamazepina, fluoxetina, haloperidol e lítio já se encontram no Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) e, de acordo com o Formulário Terapêutico Nacionali, possuem indicação para tratamento do TAB. A seleção, a aquisição e a dispensação, assim como o financiamento dos medicamentos pertencentes ao CBAF são de responsabilidade dos Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme a Portaria nº 1.555, de 30 de julho de 2013. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com vistas a elaborar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Transtorno Afetivo Bipolar, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde solicitou a incorporação dos medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona, para tratamento desta condição de saúde. Foram avaliadas as recomendações de algumas diretrizes internacionais para tratamento do TAB: diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence (NICE), da British Association for Psychopharmacology, do grupo Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments (CANMAT), do Royal Australian and New Zealand College of Psychiatrists (RANZCP) e da American Psychiatric Association. Os algoritmos de tratamento dos episódios agudos de mania e de depressão propostos pela SAS foram comparados com as recomendações gerais das cinco diretrizes avaliadas. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 04/12/2014 deliberaram, por unanimidade, recomendar a incorporação dos medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona para tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas estabelecido pelo Ministério da Saúde. Nos termos do art. 21 do Decreto 8.077/2013, a inclusão da clozapina está condicionada à autorização de uso pela ANVISA. DECISÃO: A PORTARIA Nº 3, de 9 de março de 2015 - Torna pública a decisão de incorporar os medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona, para tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Assuntos
Humanos , Antipsicóticos/administração & dosagem , Transtorno Bipolar/tratamento farmacológico , Clozapina/administração & dosagem , Risperidona/administração & dosagem , Fumarato de Quetiapina/administração & dosagem , Anticonvulsivantes/administração & dosagem , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício
3.
Bogotá; IETS; dic. 2014. 68 p. ilus.
Monografia em Espanhol | LILACS, BRISA | ID: biblio-847182

RESUMO

Introducción: La prevalencia de Trastorno de Pánico en la población general es del 2,7%; en Colombia tiene mayor incidencia en mujeres. El TP puede ir acompañado de depresión, consumo de sustancias adictivas como el alcohol, drogas, incrementando el riesgo de suicidio. El escitalopram y la risperidona, ha demostrado tener una respuesta adecuada en el control de los síntomas. Objetivo: Examinar los beneficios y riesgos del uso del escitalopram y la risperidona en el Trastorno de Pánico, como uno de los criterios para informar la toma de decisiones relacionada con la posible inclusión de tecnologías en el Plan Obligatorio de Salud, en el marco de su actualización integral para el año 2015. Metodología: A partir de la pregunta PICO se establecieron los criterios de elegibilidad para la realización de la búsqueda de la evidencia científica (a ensayos clínicos, revisiones sistemáticas de estudios observacionales y estudios de cohortes analíticas), se realizó la tamización y selección de la evidencia evaluando su calidad y posteriormente se realizó la extracción de datos y la síntesis de la evidencia. Resultados: El escitalopram es considerado medicamento de primera línea para el tratamiento de esta entidad mostrando mayor efectividad y seguridad que otros medicamentos. La risperidona a dosis no convencionales es efectiva en el control de síntomas y no presenta diferencia en la presencia de efectos adversos comparados con otros medicamentos utilizados para el tratamiento de esta entidad; no es considerado tratamiento de primera línea. Conclusiones: La interpretación de los resultados deben ser evaluados con precaución teniendo en cuenta las limitaciones de la evidencia científica y metodológica de los estudios incluidos. El escitalopram o la risperidona mostraron ser eficaces y seguros en el manejo del Trastorno de Pánico comparado con otros medicamentos que se emplean para el tratamiento de este mismo trastorno. (AU)


Assuntos
Humanos , Citalopram/administração & dosagem , Transtorno de Pânico/tratamento farmacológico , Psicoterapia/métodos , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Fluoxetina/administração & dosagem , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Fluvoxamina/administração & dosagem , Paroxetina/administração & dosagem , Colômbia , Risperidona/administração & dosagem , Sertralina/administração & dosagem , Imipramina/administração & dosagem
4.
Bogotá; IETS; dic. 2014. 66 p. ilus.
Monografia em Espanhol | BRISA, LILACS | ID: biblio-847127

RESUMO

Introducción: Los trastornos del espectro autista (TEA) son un grupo de discapacidades del desarrollo, de características crónicas y que afectan de manera distinta a cada paciente. Los TEA se definen como una disfunción neurológica crónica con fuerte base genética que desde edades tempranas se manifiesta en una serie de síntomas basados en la tríada de Wing que incluye: la comunicación, flexibilidad e imaginación e interacción social. No existe tratamiento curativo para el TEA, las terapias están dirigidas al control de los síntomas. Debido a la heterogeneidad de los síntomas, las terapias deben adaptarse al caso individual del paciente. Las intervenciones para los pacientes con diagnóstico de TEA pueden incluir educación, terapia conductual, o manejo farmacológico. Objetivo: realizar una revisión, apreciación crítica y síntesis de la evidencia disponible sobre la efectividad y seguridad de la risperidona para el tratamiento de personas con diagnóstico de trastorno del espectro autista. Metodología: la evaluación fue realizada de acuerdo con un protocolo definido a priori por el grupo desarrollador. Se realizó una búsqueda sistemática en MEDLINE, EMBASE, Cochrane Database of Systematic Reviews, Database of Abstracts of Reviews of Effects, LILACS y Google, sin restricciones de idioma, fecha de publicación y tipo de estudio. Las búsquedas electrónicas fueron hechas en octubre de 2014 y se complementaron mediante búsqueda manual en bola de nieve y una consulta con expertos temáticos. La tamización de referencias se realizó por dos revisores de forma independiente y los desacuerdos fueron resueltos por consenso. La selección de estudios fue realizada mediante la revisión en texto completo de las referencias preseleccionadas, verificando los criterios de elegibilidad predefinidos. Las características y hallazgos de los estudios fueron extraídos a partir de las publicaciones originales. Resultados: Se identificó evidencia proveniente de 4 revisiones sistemáticas de moderada y alta calidad, que compraban risperidona con placebo, se encontró que risperidona fue superior a placebo en los desenlaces de impresión global de salud, irritabilidad, hiperactividad, estereotipias. Conclusiones: La risperidona comparada con placebo sugiere efectividad en relación a mejoría de síntomas como irritabilidad, hiperactividad y estereotipias, así como, de la impresión clínica global. No se puede establecer con la evidencia actual el perfil de seguridad de la risperidona, solo se evidenció que los pacientes que reciben risperidona tienen mayor riesgo de aumento de peso y de presentar síndrome de extrapiramidalismo.


Assuntos
Humanos , Transtorno do Espectro Autista/diagnóstico , Transtorno do Espectro Autista/tratamento farmacológico , Placebos/administração & dosagem , Benzodiazepinas/administração & dosagem , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Clonidina/administração & dosagem , Clozapina/administração & dosagem , Colômbia , Risperidona/administração & dosagem , Tecnologia Biomédica , Fumarato de Quetiapina/administração & dosagem , Aripiprazol/administração & dosagem , Haloperidol/administração & dosagem
5.
Braz. j. med. biol. res ; 47(7): 605-616, 07/2014. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-712966

RESUMO

We assessed the efficacy and tolerability of the augmentation of antidepressants (ATDs) with atypical antipsychotics (AAPs) to treat patients with major depressive disorder. A retrograde study to identify relevant patient data included databases of PubMed, EMBASE, Cochrane Central Register of Controlled Trials, and Database of Abstracts of Reviews of Effects. Data from 17 trials, involving 3807 participants, were identified. The remission rate (RR) and overall response rate (ORR) of adjunctive treatment with AAPs were significantly higher than placebo treatment: RR=1.90 (95%CI=1.61-2.23, z=7.74, P<0.00001) and ORR=1.68 (95%CI=1.45-1.94, z=7.07, P<0.00001). We found that the short-term (4 weeks) treatment [ORR=1.70 (95%CI=0.98-2.95, Z=1.89, P=0.06)] was significantly different from the long-term (6-12 weeks) treatment [ORR=1.68 (95%CI=1.45-1.94, z=7.07, P<0.00001)]. No significant difference in ORR was observed between groups with or without sedative drugs. The discontinuation rate due to adverse effects was higher for adjunctive treatment with AAPs: ORR=3.32 (95%CI=2.35-4.70, z=6.78, P<0.00001). These results demonstrate that the augmentation of ATDs with AAPs (olanzapine, quetiapine, aripiprazole, and risperidone) was more effective than a placebo in improving response and remission rates, although associated with a higher discontinuation rate due to adverse effects.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Antidepressivos/administração & dosagem , Antipsicóticos/administração & dosagem , Antipsicóticos/efeitos adversos , Transtorno Depressivo Maior/tratamento farmacológico , Antidepressivos/efeitos adversos , Benzodiazepinas/administração & dosagem , Benzodiazepinas/efeitos adversos , Quimioterapia Adjuvante , Método Duplo-Cego , Sinergismo Farmacológico , Dibenzotiazepinas/administração & dosagem , Dibenzotiazepinas/efeitos adversos , Piperazinas/administração & dosagem , Piperazinas/efeitos adversos , Quinolonas/administração & dosagem , Quinolonas/efeitos adversos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Indução de Remissão , Risperidona/administração & dosagem , Risperidona/efeitos adversos , Resultado do Tratamento
6.
Brasília; CONITEC; 2014. tab.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA | ID: biblio-875293

RESUMO

A DOENÇA: O autismo, transtorno neuropsiquiátrico que se desenvolve na infância precoce, faz parte de um grupo de condições definidas como transtornos invasivos do desenvolvimento, também referidas como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Os TEA, por estarem incluídos entre os transtornos mentais de início na infância, são definidos por categorias descritivas e não explicativas ou etiológicas, condições clínicas intrínsecas ao sujeito em sofrimento e associadas a algum prejuízo funcional. TRATAMENTO: No contexto brasileiro, após o lançamento do Viver sem Limite: Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Decreto 7.612 de 17/11/11) e, como parte integrante deste programa, a Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS (Portaria 793, de 24/04/12), o governo brasileiro institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (Lei 12.764 de 27/12/12). Com base nesses pilares e na organização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), o Ministério da Saúde tem construído instrumentos que busquem nortear a garantia da integralidade do cuidado de indivíduos com TEA, destacando-se as "Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo" [6], assim como a "Linha de Cuidado para a Atenção Integral às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista e suas Famílias no Sistema Único de Saúde". Ambos recentemente publicados são materiais que auxiliam gestores e profissionais da RAPS a ampliar o acesso e qualificar a atenção às pessoas com TEA e suas famílias. A TECNOLOGIA: A risperidona, princípio cujo medicamento de referência é comercializado pela da Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda (nome comercial Risperdal®), é um antipsicótico que age como antagonista dos receptores da dopamina e serotonina. Faz parte do grupo de antipsicóticos usualmente chamados de atípicos ou de segunda geração, os quais são reconhecidos pelo menor risco de incidência de efeitos extrapiramidais comparados aos antipsicóticos de primeira geração. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Para a busca de evidências, foram selecionada as Revisões Sistemáticas de Ensaios Clínicos Randomizados (ECR). Das 21 referências selecionadas, um total de 16 revisões teve seu foco de estudo na eficácia do uso da risperidona em indivíduos com TEA onde, nos sintomas acessórios de hiperatividade, irritabilidade e agressividade, a risperidona foi consistentemente eficaz quando comparada ao placebo. Quando comparada ao haloperidol, os resultados totais das escalas de sintomas apresentaram diferença significativa, todavia, com difícil interpretação sem seu desmembramento de domínios. Quanto aos demais sintomas estudados, como interesses restritos, interação emocional e comunicação verbal, os estudos convergiram em não demonstrar significância estatística. Um total de 5 revisões teve seu foco nos eventos adversos associados, onde o uso da risperidona pode ser acompanhado dos eventos comuns: sedação, enurese, constipação, salivação, fadiga, tremores, taquicardia, aumento de apetite, ganho de peso, vômitos, apatia e discinesia. Atenção especial deve ser dada ao aumento de, aumento de transaminases, condução cardíaca anormal, ganho de peso e discinesia tardia com o uso prolongado de risperidona. DELIBERAÇÃO FINAL: Na 26ª Reunião da CONITEC, realizada no dia 9 de junho de 2014, os membros do plenário deliberaram por unanimidade por recomendar a ampliação de uso da risperidona para o controle da irritabilidade e agressividade que podem cursar com o transtorno do espectro do autismo, de acordo com critérios a serem estabelecidos em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas específicos. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 90/2014. DECISÃO: PORTARIA Nº 32, de 17 de setembro de 2014 - Torna pública a decisão de ampliar o uso da risperidona para o controle da irritabilidade e agressividade que podem cursar com o transtorno do espectro do autismo, de acordo com critérios a serem estabelecidos em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas específicos no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Assuntos
Humanos , Antipsicóticos , Risperidona/administração & dosagem , Transtorno do Espectro Autista/tratamento farmacológico , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia
9.
Bogotá; IETS; nov. 2013. 68 p.
Monografia em Espanhol | LILACS, BRISA | ID: biblio-847419

RESUMO

Antecedentes: Descripción de la condición de salud de interés: El trastorno maníaco-depresivo (CIE-10: F31), término acuñado por Emil Kraepelin a fines del siglo XIX, es una enfermedad mental que la psiquiatría clasifica como un desorden afectivo; cuando se manifiesta se acompaña de episodios alternantes o concurrentes de manía o depresión (que pueden durar horas o días) se habla de un trastorno afectivo bipolar. El diagnóstico está basado primordialmente en las propias experiencias y vivencias del sujeto, así como anomalías del comportamiento reportadas por familiares o compañeros de trabajo, todo lo cual finalmente es caracterizado por profesionales de salud ­específicamente psiquiatras, que pueden encontrar difícil clasificar a un individuo como afectado por un trastorno monopolar o uno bipolar; el diagnóstico diferencial de la enfermedad involucra a la esquizofrenia, el desorden de hiperactividad y déficit de atención, la fobia social o la personalidad limítrofe entre otras condiciones que ­cabe anotar- pueden coexistir con el TAB. Aunque se usan escalas, tales como la de diagnóstico de espectro bipolar, éstas no reemplazan el ejercicio de una historia clínica y mental completa. Descripción de la tecnología: La risperidona es un fármaco de alta potencia antipsicótica, predominando sobre su acción sedante. Pertenece al grupo de los antipsicóticos nuevos o atípicos, los cuales tienen un mejor perfil de seguridad, al presentar una menor incidencia de efectos extrapiramidales. Risperidona está indicado en el tratamiento de las psicosis esquizofrénicas agudas y crónicas. También alivia los síntomas afectivos (tales como depresión, sentimientos de culpabilidad, ansiedad) asociados a la esquizofrenia. Evaluación de efectividad y seguridad: Pregunta de investigación: En pacientes adultos con trastorno afectivo bipolar ¿cuál es la efectividad y seguridad de risperidona, olanzapina, quetiapina o aripripazol (antipsicóticos) en combinación con litio o divalproato sódico (estabilizadores del estado de ánimo) comparados con monoterapia de litio o divalproato sódico (estabilizadores del ánimo) para disminuir la recurrencia de la alteración del estado de ánimo (episodios maníacos, depresivos o episodios afectivos mixtos), incidencia de eventos adversos y retiro del tratamiento? La pregunta de investigación fue refinada y validada con base en: autorización de mercadeo de la tecnología para la indicación de interés (registro sanitario INVIMA), listado de medicamentos vitales no disponibles, cobertura de las tecnologías en el Plan Obligatorio de Salud (POS) (Acuerdo 029 de 2011), revisión de grupos terapéuticos (código ATC: Anatomical, Therapeutic, Chemical classification system), recomendaciones de guías de práctica clínica actualizadas, disponibilidad de evidencia sobre efectividad y seguridad, uso de las tecnologías (listas nacionales de recobro, estadísticas de prescripción, entre otros), estudios de prevalencia/incidencia y carga de enfermedad y consulta con expertos temáticos (especialistas clínicos), sociedades científicas y otros actores clave. Población: Estudios cuya población objeto son adultos con diagnóstico de trastorno afectivo bipolar. Metodología: Búsqueda de literatura, Búsqueda en bases de datos electrónicas. Conclusiones: Efectividad: la combinación de risperidona, olanzapina, quetiapina o aripripazol con litio o divalproato sódico (estabilizadores del ánimo) como terapia de mantenimiento para el trastorno afectivo bipolar es más efectiva en comparación con monoterapia de litio o divalproato sódico, para los desenlaces de episodios de recaída de alteración del ánimo (episodios maniacos, depresivos o mixtos). No es significativa la diferencia en efectividad entre los antipsicóticos (risperidona, olanzapina, quetiapina, aripripazol) para los episodios de alteración del ánimo (episodios maniacos, depresivos o mixtos). Aunque la adición de psicoterapia al manejo del TAB excede el objetivo de esta evaluación, hay información proveniente de la evidencia aquí incluída que señala como la estrategia más efectiva, la adición de psicoterapia a la terapia farmacológica para el tratamiento del TAB.\r\nSeguridad: los antipsicóticos se asocian con mayor frecuencia de eventos adversos en comparación con placebo; no hay evidencia conclusiva sobre las diferencias de efectos adversos entre los antipsicóticos (risperidona, olanzapina, quetiapina, aripripazol). No se encontró evidencia para el desenlace retiro de tratamiento en la terapia combinada de mantenimiento.


Assuntos
Transtorno Bipolar/tratamento farmacológico , Transtornos do Humor/tratamento farmacológico , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Resultado do Tratamento , Terapia Combinada , Risperidona/administração & dosagem , Estimulantes do Sistema Nervoso Central/administração & dosagem
10.
Psicofarmacologia (B. Aires) ; 10(60): 9-11, feb. 2010. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-565551

RESUMO

El tratamiento de los síntomas negativos de la esquizofrenia constituye aún un desafío para la Neuropsicofarmacología, dada su persistencia en la evolución de los pacientes en la clínica. El objetivo fue analizar la evolución de los síntomas negativos en pacientes ambulatorios, con diagnóstico de esquizofrenia, de ambos sexos, tratados con neurolépticos. La población estudiada consistió en pacientes ambulatorios de 18 a 65 años de edad, 35 mujeres y 25 varones, con diagnóstico de esquizofrenia paranoide (295.30) con la presencia de síntomas negativos, medicados con risperidona 1 mg/día, haloperidol 5 mg/día, aripiprazol y olanzapina. Se efectuó una entrevista clínica realizada por profesionales que incluyó la administración de la escala PANSS. Los resultados mostraron una mejoría siginifictiva estadísticamente de los síntomas negativos en su conjunto entre el comienzo del tratamiento y el primer mes, el comienzo y el tercer mes y entre el comienzo y el sexto mes. Los pacientes que recibían risperidona mostraron una mejoría de los síntomas negativos durante el tratamiento y aquellos tratados con haloperidol mejoraron al primer y al tercer mes, pero no al sexto. No se analizaron los otros fármacos debido al tamaño de la muestra. Surge la necesidad de continuar y profundizar las investigaciones a fin de lograr una mejoría sustancial en los síntomas negativos de la esquizofrenia, que pueden originar estados invalidantes.


The treatment of the negative symptoms of schizophrenia remains a challenge to Neuropsychopharmacology, given their persistence in the evolution of outpatients. The aim was to analyse the evolution of negative symptoms in ambulatory patients, male and female, diagnosed with schizophrenia and treated with neuroleptics. The studied population consisted in ambulatory patients aged 18 to 65 years-old, of which 35 were women and 25 were men, who had been diagnosed with paranoid schizophrenia (295.30) and who displayed negative sympotoms, that were treated with 1 mg/day risperidone, 5 ml/day haloperidol, aripiprazol and olanzanie. A clinical interview designed by professionals, which included the administration of the PANSS Scale, was performed. The outcomes demonstrated a statistically significant imporvement of negative sympotoms as a whole, between the beginning of treatment and the first month, the beginning of treatment and the third month, and between the beginning of treatment and the sixth month. Patients receiving risperidone showed improved in the first and the third month, but not in the sixth month. No further pharmacological drugs were assessed, due to the sample size. In order to achieve significant improvement in the negative sympotoms of schizophrenia which may lead to a disabling condition, it is necessary to continue with and to emphasize investigations.


Assuntos
Humanos , Antipsicóticos/uso terapêutico , Haloperidol/uso terapêutico , Entrevista Psicológica , Pacientes Ambulatoriais , Risperidona/administração & dosagem , Esquizofrenia Paranoide , Estatísticas não Paramétricas , Resultado do Tratamento
13.
Indian J Exp Biol ; 2007 Feb; 45(2): 175-9
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-60424

RESUMO

An important goal of current neuroleptic research is to develop antipsychotic compounds with the low incidence of extrapyramidal side effects. The therapeutic success and less side-effect of atypical anti-psychotics such as clozapine and risperidone has focused the attention on the role of receptor systems other than dopaminergic system in the pathophysiology of neuroleptics-associated extrapyramidal side effects. The present study compares the effect of chronic administration of typical and atypical antipsychotics on neurochemical profile in rat forebrain. The study was planned to study changes in extracellular levels of norepinephrine, dopamine and serotonin in forebrain region of brain and tried to correlate them with hyperkinetic motor activities (vacuous chewing movements (VCM's), tongue protrusions and facial jerking) in rats, hall mark of chronic extrapyramidal side-effect of neuroleptic therapy tardive dyskinesia. Chronic administration of haloperidol (1 mg/kg) and chlorpromazine (5 mg/kg) resulted in significant increase in orofacial hyperkinetic movements where as clozapine and risperidone showed less significant increase in orofacial hyperkinetic movements as compared to control. There were also significant decrease in the extracellular levels of neurotransmitters dopamine, norepinephrine and serotonin in fore-brain as measured by HPLC/ED after chronic administration of haloperidol and chlorpromazine. Chronic administration of atypical neuroleptics clozapine and risperidone resulted in the decrease in extracellular concentration of dopamine and norepinephrine but the effect was less significant as compared to typical drugs. However, treatment with atypical neuroleptics resulted in 3 fold increase in serotonin levels as compared to forebrain of control rats. Typical and atypical neuroleptics showed varying effects on neurotransmitters, especially serotonin which may account for the difference in their profile of side effects (Tardive dyskinesia).


Assuntos
Animais , Antipsicóticos/administração & dosagem , Peso Corporal/efeitos dos fármacos , Clorpromazina/administração & dosagem , Clozapina/administração & dosagem , Dopamina/análise , Discinesia Induzida por Medicamentos/patologia , Haloperidol/administração & dosagem , Masculino , Norepinefrina/análise , Prosencéfalo/química , Ratos , Ratos Wistar , Risperidona/administração & dosagem , Serotonina/análise
14.
Neurosciences. 2005; 10 (2): 126-131
em Inglês | IMEMR | ID: emr-73756

RESUMO

Long-acting injectable antipsychotics, also known as "depots", were developed in the late 1960s as an attempt to improve compliance and long-term management of schizophrenia. Despite their availability for over 30 years, guidelines for their use and data on patients for whom long-acting injectable antipsychotics are most indicated are sparse and vary considerably. A review of the perceived advantages and disadvantages of using long-acting injectable antipsychotics is provided in this article, as well as a review of the literature to update clinicians on the current advances of this therapeutic option to optimize compliance and long-term management of chronic schizophrenia


Assuntos
Humanos , Antipsicóticos , Antipsicóticos/administração & dosagem , Injeções Intramusculares , Preparações de Ação Retardada , Esquema de Medicação , Risperidona , Risperidona/administração & dosagem , Resultado do Tratamento
17.
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-39711

RESUMO

The authors report five cases of very young children with autistic disorder, aged 2.1-3.7 years, treated with risperidone, as part of the comprehensive intervention. Treatment with risperidone 0.25-0.5 mg per day was associated with clinically meaningful decreases in problem behaviors including hyperactivity, irritability, and aggressiveness. There were also improvements in social relatedness and cooperation with developmental treatment. All of the children tolerated the medication well and experienced no untoward effects. The efficacy of risperidone in the treatment of very young children with autistic disorder reported here is consistent with findings in the limited number of cases previously reported in the literature. Controlled studies are needed to confirm the efficacy and safety of risperidone in the treatment of these children.


Assuntos
Transtorno Autístico/diagnóstico , Pré-Escolar , Antagonistas de Dopamina/administração & dosagem , Relação Dose-Resposta a Droga , Esquema de Medicação , Seguimentos , Humanos , Masculino , Risperidona/administração & dosagem , Estudos de Amostragem , Índice de Gravidade de Doença , Tailândia , Resultado do Tratamento
18.
Rev. méd. hondur ; 66(1): 39, ene.-mar. 1998.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-274072

RESUMO

En el Hospital Psiquiátrico "Santa Rosita", se usa la risperidona en tres pacientes esquizofrénicos crónicos, dos resistentes a los neurolépticos clasicos y uno libre de neurolépticos. Sus familiares corroboran resultados clínicos hospitalarios, al resocializarse a su habitat natural: su familia


Assuntos
Esquizofrenia/tratamento farmacológico , Risperidona/administração & dosagem , Risperidona/uso terapêutico , Antipsicóticos/administração & dosagem , Antipsicóticos/uso terapêutico
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